A história da Tia Dulce Doces e Licores Artesanais começa em 1958, nas Cortiçadas de Lavre, região Alentejana do concelho de Montemor-o-novo. Desde cedo que o talento para a confeção de cozinhados e doces desta rapariga alentejana não passou despercebido entre os seus familiares e amigos. Porque a experiência e persistência são a base escondida do sucesso, o tempo fez com que durante os anos a experimentar diversos tipos de cozinha, adquirisse um vasto know-how. Este conhecimento empírico permitiu construir uma identidade única na confeção dos seus produtos. Manteve o tradicional, pesquisou receitas antigas assim como a sua origem, adaptou-se à cozinha moderna, inovou métodos e hoje, algumas destas receitas constituem um pequeno segredo. De familiares a amigos, e de palavra em palavra, este pequeno tesouro foi ficando conhecido. A procura de produtos específicos, nomeadamente Doces e Licores, ganhou uma expressão significativa, com uma nota sempre positiva e uma palavra de apoio para seguir em frente. Depois de uma grande parte da sua vida passada na grande cidade, a Tia Dulce regressa à sua terra natal e inicia a sua atividade em 2017 para a produção de Doces e Licores Artesanais. Certificados pela CEARTE- Entidade Reguladora do Artesanato e Património, os produtos da Tia Dulce Doces e Licores Artesanais têm uma produção natural, e a sua confeção é igualmente artesanal. O teor de açúcar nos produtos é reduzido, rondando os 25%, e não inclui corantes. Na vasta área de doces produzidos pela Tia Dulce, cerca de 22, destacam-se os doces macerados em aguardente, os doces com vinho do porto e frutos secos, com foco para o pinhão. Dos 20 licores produzidos, também todos eles diferentes, destacam-se os poejos seco e verde, a bolota, o gengibre a castanha e o licor da treta, entre outros. De referir que o licor da treta é uma criação original, o qual tem forte aceitação no mercado. Os produtos da Tia Dulce são dados a conhecer ao mercado através de feiras de artesanato, lojas gourmet e ainda em diversos outros eventos.