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PRR abre caminho para o hidrogénio verde
01 outubro Empresas
O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) abre caminho para o hidrogénio verde, já estando em vigor o primeiro Aviso de concurso, no valor de 62 milhões de euros, destinado a 'Investimentos em Produção de Gases de Origem Renovável'.
Este é o primeiro de três avisos do PRR para projetos de produção de hidrogénio e de outros gases de origem renovável para autoconsumo e/ou injeção na rede. No total, o Plano de Recuperação e Resiliência tem 185 milhões de euros disponíveis para investimentos nesta Componente (C14).
As CANDIDATURAS estão abertas até 30 de dezembro e serão operacionalizadas através do Fundo Ambiental, responsável pela gestão do Aviso.
São beneficiários finais as pessoas coletivas, públicas ou privadas, que pretendam desenvolver projetos industriais de produção de hidrogénio renovável e outros gases renováveis.
Os projetos podem ter aplicações diversas, como os Transportes ou a Indústria, desde que visem aumentar a contribuição das renováveis no consumo de energia, reduzir as emissões de Gases com Efeito de Estufa, reduzir a dependência energética e melhorar a segurança do aprovisionamento de energia.
O programa “Apoio à produção de hidrogénio renovável e outros gases renováveis” enquadra-se num conjunto de medidas que visam contribuir para o objetivo da neutralidade carbónica, promovendo a transição energética por via do apoio às energias renováveis, com grande enfoque na produção de hidrogénio e outros gases de origem renovável.
O programa pretende ainda promover o crescimento económico e o emprego por via do desenvolvimento de novas indústrias e serviços associados, bem como a investigação e o desenvolvimento, acelerando o progresso tecnológico e o surgimento de novas soluções tecnológicas, com elevadas sinergias com o tecido empresarial.
Dos objetivos destacam-se ainda a redução da dependência energética nacional, pela produção de energia a partir de fontes endógenas, e dessa forma contribuir significativamente para a melhoria da balança comercial e reforçando a resiliência da economia nacional.
Esta iniciativa encontra-se totalmente alinhada com os objetivos nacionais em matéria de energia e clima, com vista a alcançar a neutralidade carbónica em 2050.