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Portugal sobe dois lugares e é o 8.º país mais atrativo para investimento direto estrangeiro na Europa
03 junho Empresas
No ano passado, Portugal captou 200 projetos de investimento direto estrangeiro, o que representa um aumento de 30% face aos 154 anunciados em 2020. França lidera ranking, seguida pelo Reino Unido.
Portugal subiu duas posições e é agora considerado o oitavo país mais atrativo da Europa no que toca ao fluxo do Investimento Direto Estrangeiro (IDE), segundo o EY European Attractiveness Survey 2022, que avalia anualmente a perceção dos investidores estrangeiros relativamente à atratividade da Europa e dos seus concorrentes.
“Portugal subiu para a oitva posição do ranking dos países europeus com mais projetos de Investimento Direto Estrangeiro (IDE) anunciados em 2021, ano em que a economia portuguesa cresceu ao melhor ritmo das últimas décadas, na sequência da forte contração provocada pela pandemia da Covid-19“, adianta a consultora EY, em comunicado divulgado esta quinta-feira.
Segundo este estudo, em 2021, Portugal captou 200 projetos de IDE, o que representa um aumento de 30% face aos 154 anunciados em 2020. Contas feitas, no ano passado Portugal subiu duas posições neste ranking, passando para 8.º lugar e estando atualmente à frente de países como a Polónia e a Irlanda, que ficaram em nono e décimo lugar, respetivamente.
No ano passado, foram anunciados 5.877 projetos de investimento direto estrangeiro na Europa, isto é, um valor 5% superior face ao registado em 2020, mas 12% abaixo do máximo observado em 2017. Este desempenho é explicado pelos “esforços encetados pela Comissão Europeia para promover o crescimento na região” com 63% dos inquiridos a apontarem que o “Fundo Europeu de Recuperação e Resiliência foi um fator decisivo na decisão de manter ou alargar as operações na Europa”.
Não obstante, os investidores admitem que “o novo ambiente geopolítico e económico”, nomeadamente devido à invasão russa à Ucrânia, pode penalizar “a atratividade imediata da Europa”. Ainda assim, as perspetivas a longo prazo são animadoras, com 64% dos inquiridos confiantes de que a atratividade da Europa melhorará nos próximos três anos.
França foi considerada a economia mais atrativa no que toca ao investimento direto estrangeiro, tendo captado 1.222 projetos de IDE em 2021, isto é, um aumento de 24% face ao período homólogo. Este desempenho é explicado pela “recuperação pós-pandemia e pelas “reformas Macron”, adianta ainda a consultora.
Segue-se o Reino Unido, com 993 projetos (um aumento de 2% face a 2020) e a Alemanha, com 841 projetos de IDE, isto é, um decréscimo de 10% face ao valor registado no ano anterior. “No entanto, o país também atraiu grandes projetos industriais, especialmente nos setores automóvel e eletrónico”, conclui a EY, na nota de imprensa.