Skip to the content

Menu
Com novo confinamento, isto é o que fecha e o que pode continuar aberto
14 janeiro Empresas
Portugal entra sexta-feira num novo confinamento geral, na sequência do disparo do número de infeções dos últimos dias. Saiba quais são os estabelecimentos que têm de fechar portas.
O país entra esta sexta-feira num novo confinamento, semelhante ao decretado em março do ano passado, quando a pandemia começou a tomar proporções. Com isto, vêm aí medidas mais apertadas para as empresas e para os cidadãos, desde logo o encerramento obrigatório de vários estabelecimentos, como o comércio não essencial e a restauração. Farmácias e mercearias vão manter as portas abertas.
“Não precisaremos de deixar de ir à mercearia se necessitarmos, nem de irmos trabalhar” se for preciso, começou por dizer esta quarta-feira o primeiro-ministro, em conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, referindo que este novo confinamento entrará em vigor à meia-noite de sexta-feira, ou seja, de quinta para sexta-feira.
Assim, quando questionado pelos jornalistas, António Costa resumiu, afirmando que “vão manter-se abertos e sem restrições de horários os mesmos [estabelecimentos] que estiveram abertos em abril e março”. Isso inclui creches, escolas e universidades (contrariamente ao que aconteceu no primeiro confinamento) e consultórios, dentistas e farmácias.
No comércio, mercearias e supermercados continuarão abertos, tal como no último confinamento, mas terão de definir uma lotação máxima de cinco pessoas por cada 100 metros quadrados.
De portas abertas ao público estarão também os tribunais e serviços públicos (mediante marcação prévia), bem como as igrejas para a celebração de cerimónias religiosas, desde que cumpram as normas definidas pela Direção-Geral de Saúde (DGS), refere a informação do Governo.
Entre os estabelecimentos que terão de encerrar incluem-se, como já era esperado, os restaurantes, cafés e bares. Contudo, estes poderão funcionar em regime de take-away e de entregas de refeições ao domicílio. De fora ficam também os cabeleireiros e barbearias, disse António Costa. Todo o restante comércio tem de encerrar.
Ainda de acordo com a informação do Governo, nos encerramentos obrigatórios estão os estabelecimentos culturais, os ginásios, os pavilhões e outros recintos desportivos.
António Costa referiu que, para fazer face a este agravamento de medidas, os apoios serão “renovados e alargados”, e, designadamente, “todas as atividades que são encerradas terão acesso automático ao lay-off simplificado“.
Estas medidas — às quais se juntam outros direcionadas a cada cidadão — entram em vigor à meia-noite de dia 15 de janeiro (sexta-feira) e estarão em vigor durante, oficialmente, 15 dias, sendo revistas nessa altura. Contudo, o primeiro-ministro salientou: “Seria iludir os portugueses [ao afirmar] que daqui a 15 dias estaremos a aliviar medidas. Devemos assumir para o próximo mês”.